terça-feira, 31 de maio de 2011

Perguntar não ofende!

Simone de Beauvoir escreveu na década de 40:
"A mulher livre está apenas nascendo ".
E nós, o que podemos dizer da mulher de hoje?
Participe!

10 comentários:

  1. como a história é cheia de idas e retrocessos, eu diria que em 1960 e 70 ela ficou adolescente e provocou o mundo com as idéias que nasciam em 40. Pelos 80 e 90 o consumismmo e as novas tecnologias tiraram de foco a liberdade como tema e perdidas nas ilusoes virtuais e imagéticas propostas recuamos. Aposto no século XXI como um periodo de reacordar da bela adormecida(ainda adolescente) e volta as velhas discussoes por isso Simone é atual. Ainda mais agora em um cenário de volta das ditaduras: é preciso tomar a liberdade como bandeira novamente.

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  2. Pergunta imprescindível Gal! É uma pena que os embriões dos nossos sonhos e projetos não se desenvolvam e evoluam numa crescente como gostaríamos. O caminho é tortuoso e cheio de percalços. A verdade é que hj temos saudades dos anos 60, mesmo nós que não vivemos neles. Chegar num momento efervescente e prenhe de novas realidades como aquele é nosso sonho agora. Os sentidos que a liberdade da mulher e a liberdade em geral ganharam ultimamente causam verdadeira indignação. Símbolos e imagens de conquistas das mais caras se tornam enredo de propaganda da Coca-Cola e Mastercard... Que momento oco esse nosso! Acho q somos desafortunados viu Gal, nascemos em um tempo que não se parece conosco...

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  3. “A Mulher tem um lugar conquistado e estabelecido, sendo considerada em todos os âmbitos da sociedade, diferentemente de quando era considerada menos importante, de segunda classe, pouco importante para momentos decisórios”.

    É o q afirma o psicoterapeuta Luis Cushnir. Porém o que me incomoda é que para fazer a manutenção dessa conquista e manter seu status de independente a mesma abra mão de demonstrar de maneira aflorada a sensibilidade encantadora que é só sua, pois penso que é exatamente essa equação: capacidade + sensibilidade que a faz ainda mais atraente.

    Queridas, mostrem o quanto vocês são capazes sem precisar masculinizarem-se... vocês são lindas!!!

    Gal,

    Acho q não nos conhecemos, porém temos alguns amigos em comum (Sempre vejo seus comentários nos blogs deles, muito pertinentes por sinal) e isso me fez sentir-se "conhecido" seu. rsrsrs... Não sei explicar não, só sei que foi assim.

    Então sempre q puder aparecerei por aqui...

    Abraço!

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  4. Gente, obrigada pela contribuição de vcs.
    Léo, legal esse mundo virtual né? Prazer em te conhecer! Apareça sempre!!!
    Em relação ao seu comentário, parece que essa sensibilidade que vc fala não é a sensibilidade propriamente dita, mas sim a feminilidade. Acredito que vc conhece a proposta do feminismo, que nunca foi a masculinização da mulher. Se algumas pensam assim, é porque não entenderam a proposta. Simone de Beauvoir até diz que renunciar a sua feminilidade é renunciar a uma parte de sua humanidade.
    E o pior é que essa ideia de masculinização que vc diz que algumas mulheres tem, foi proposta pelos misóginos que pregaram que se as mulheres quisessem ser iguais aos homens deveriam deixar de maquiar-se e de pintar as unhas. Simone considera absusrdo este conselho. E se a gente for analisar, esta travestilização (que vale ressaltar: não são por parte de todas) não é capaz de promover igualdade aos gêneros, a conquista, igualdade e independência está para muito além disso.
    Abraço!

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  5. Os movimentos feministas, que incendiaram os debates públicos a partir dos anos de 1960 sobre o quanto a história, as misoginias, os machismos e as ideias de segregação afastaram as pessoas da dignidade humana, consolidaram o grande legado de liberdade que o século vinte deixa para as futuras gerações, e tiveram papel decisivo para que a virilidade masculina fosse exercida com mais afeto. Nesses termos, ensinaram os homens a ser homens de verdade. Gal, um grande abraço, Braulino.

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  6. A mulher de hoje, como tantas outras de tantos outros períodos, querem igualdade de diretos, de tratamento, de vida. Tudo isso sem que o Ser Feminino seja posto de lado, tudo isso sem que para que conquistemos nossos desejos, tenhamos que deixar de ser Mulheres. Afinal de contas, se nos portássemos como homens para conseguir algo, estaríamos afirmando que SÓ os homens têm direito a tudo ou que só poderemos conseguir algo se formos homens!!
    Eu, Mulher, Negra (e Linda, só para ressaltar) digo que, todos os dias nasço mais um pouco, trazendo a realização dos meus sonhos e a vontade de sonhar mais (= realizar mais).

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  7. A mulher ainda tem muito a conquistar,seus sonhos ainda são castrados(muitos deles) isso pq q cultura de que a mulher é paret mais fraca ainda existe,nascemos sim todos os dias mais livres mais feministas.

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  8. Obrigada profº Braulino pelo comentário tão interessante.
    Narianha, valeu amiga! Realizar mais, sempre!
    Mãe, vc que sempre foi meu exemplo de mulher que tem consciência de gênero.

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  9. Nos dias 25, 26 e 27 de Maio realizamos um ciclo de palestras intitulado “Mulher, qual o seu papel?” discutindo temáticas referentes ao universo feminino: Saúde da Mulher, Mulher e Mercado de Trabalho e Violência Contra a Mulher. A reflexão acerca de cada temática abordada me faz pensar que as mulheres de hoje continuam refletindo sobre o seu papel na sociedade e mais que isso as mulheres compreendem a importância desses espaços e a construção de debates sólidos para a ressignificação dos seus diversos papéis e principalmente sua emancipação ponto fundamental da luta das mulheres em diversos períodos da história. Ficou claro também, que as lutas continuam as mesmas se comparadas às agendas dos diversos movimentos de mulheres do séc XIX e XX, igualdade de direitos, busca por uma sociedade igualitária e justa, livre de um modelo patriarcal machista, melhores condições de trabalho e salários, fim das diversas formas de violência doméstica, sexual, familiar, racial etc. Assim vai nascendo à mulher de hoje, repensando o seu papel e continuando a luta para sua real emancipação, mas o caminho ainda é longo e cheio de obstáculos.

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  10. Lua, obrigada pela sua riquíssima contribuição.
    Belo posicionamento!
    Bjão!

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