Confesso que não gosto de reler livros, exceto aqueles que me marcam profundamente. Abro uma exceção também àqueles que necessitam de fato serem relidos ou permitem com mais facilidade tal proeza. O Vila Maravila do pastor Marcos Monteiro é um destes livros. Hoje resolvi pegá-lo mais uma vez não para reler totalmente, mas escolher qualquer texto e ler já que a obra me permite fazer isto.
O livro é composto de crônicas baseadas em uma síntese de muitas andanças do pastor Marcos Monteiro entre as favelas do Brasil juntamente com personagens tão reais que segundo ele, deveriam ser inventados/as.
Reli então, mais uma vez a crônica O bagaço da cana. É a partir da tentativa de entender o conceito de Paranísio, um socialista convicto, que esta crônica é desenvolvida. Paranísio que é o presidente do sindicato dos ambulantes da Vila Maravila, afirma que a prefeitura é um moedor de cana humana. Para entender a simbologia utilizada pelo socialista, o autor nos convida a perceber o processo de moedura da cana. Ela é diversas vezes moída até restar o bagaço do bagaço, símbolo de resistência que merece nossa reflexão. Esta é a metáfora utilizada para descrever o excluído que assim como a própria cana, resiste a todas as moeduras.
Na nossa sociedade existem vários moedores de cana humana. O mais perverso parece ser o sistema capitalista opressor e alienante que mói a cada instante o ser humano tentando destruir toda forma de vida. Com a sua crônica Marcos Monteiro chama a atenção para a alegria do favelado que perde os dentes, mas não perde o sorriso. Ainda faz referência a Jesus que foi/é vítima de toda opressão, mas, demonstrou pela ressurreição a indestrutibilidade da vida e a resistência de todos os sonhos.
O Frei Carlos Mesters autor do livro Com Jesus na contramão também nos apresenta um Jesus vítima de um sistema opressor, mas, que vivia no sentido contrário do mesmo. No Natal, - festa mercadológica - , ganham destaque o Papai Noel, o trenó e o pisca-pisca. Sabe por quê? Porque estes nada sabem sobre indestrutibilidade da vida e resistência à opressão, bandeiras excluídas da agenda capitalista.
O livro é composto de crônicas baseadas em uma síntese de muitas andanças do pastor Marcos Monteiro entre as favelas do Brasil juntamente com personagens tão reais que segundo ele, deveriam ser inventados/as.
Reli então, mais uma vez a crônica O bagaço da cana. É a partir da tentativa de entender o conceito de Paranísio, um socialista convicto, que esta crônica é desenvolvida. Paranísio que é o presidente do sindicato dos ambulantes da Vila Maravila, afirma que a prefeitura é um moedor de cana humana. Para entender a simbologia utilizada pelo socialista, o autor nos convida a perceber o processo de moedura da cana. Ela é diversas vezes moída até restar o bagaço do bagaço, símbolo de resistência que merece nossa reflexão. Esta é a metáfora utilizada para descrever o excluído que assim como a própria cana, resiste a todas as moeduras.
Na nossa sociedade existem vários moedores de cana humana. O mais perverso parece ser o sistema capitalista opressor e alienante que mói a cada instante o ser humano tentando destruir toda forma de vida. Com a sua crônica Marcos Monteiro chama a atenção para a alegria do favelado que perde os dentes, mas não perde o sorriso. Ainda faz referência a Jesus que foi/é vítima de toda opressão, mas, demonstrou pela ressurreição a indestrutibilidade da vida e a resistência de todos os sonhos.
O Frei Carlos Mesters autor do livro Com Jesus na contramão também nos apresenta um Jesus vítima de um sistema opressor, mas, que vivia no sentido contrário do mesmo. No Natal, - festa mercadológica - , ganham destaque o Papai Noel, o trenó e o pisca-pisca. Sabe por quê? Porque estes nada sabem sobre indestrutibilidade da vida e resistência à opressão, bandeiras excluídas da agenda capitalista.