No último dia 11 na Comunidade
Batista Oásis, mais uma vez fomos conduzidos a uma reflexão coletiva recheada
de simplicidade, graça, milagres e aprendizados para continuar caminhando com Jesus
de Nazaré, aquele que se revela cotidianamente apontando algo novo para as
relações da vida.
A palavra ministrada
pelo amigo e pastor Dey foi baseada no capítulo 11 do evangelho de João onde encontramos
a narrativa da morte e ressurreição de Lázaro. A reflexão nos proporcionou uma
aproximação de tudo aquilo que possivelmente esta morte e ressurreição nos ensina
na caminhada com o mestre de Nazaré. Dey nos fez perceber como a narrativa de
João pode nos deixar em “parafuso”. Primeiro, porque Jesus não se importa muito
ao receber a notícia que o seu amigo estava enfermo. Parece que Jesus não se dá conta do poder que tem a presença de um amigo para um doente. Segundo porque Jesus
demonstra total desprendimento em relação ao tempo cronológico e não se importa
caso chegue atrasado ou tarde demais para o cerimonial fúnebre do seu amigo.
Se olharmos para esta História
e fizermos aquele velho exercício de aplicação dos ensinamentos do texto
bíblico às nossas vidas, vamos perceber que Deus também se revela no cenário
das incertezas, dos traumas, das inquietações e tempestades no coração e isto
muito nos ensina. É no cotidiano incerto que a ressurreição acontece.
Confesso que ao ler a
narrativa cresceu dentro de mim certo medo, por saber que ela sendo mal
interpretada, pode se enquadrar perfeitamente como um belo exemplo para a
Teologia da Barganha, pelo simples fato de Jesus ressuscitar Lázaro após ser
adorado. Não se assuste caso encontre por aí um pregador da barganha dizer: Adore como Maria, irmão de Lázaro, que a
vitória é certa! Mas, deixando o medo de lado, confesso conseguir enxergar
que Maria adora sem imaginar que naquele dia seu irmão ressuscitaria. E ainda, que
a maior ressurreição desta história talvez não seja aquela acontecida com
Lázaro, mas aquela sucedida nos corações de muitos presentes, a ressurreição do
verdadeiro sentido da vida.
Na narrativa, Maria nos
ensina o que é ter uma vida em constante adoração independente das
circunstâncias. Parece que ela sempre escolheu a melhor parte, a exemplo do dia
em que preferiu estar aos pés de Jesus, dia movimentado em sua casa – e isso
não revela uma Maria irresponsável diante dos afazeres, mas, revela uma Maria
que sabe valorizar cada momento da vida. Ela é também aquela que adora, mesmo diante de
cenários em que a morte está presente como principal adereço.
É preciso aprender que durante
nossa existência para que haja ressurreição é necessário deixar morrer alguns
lázaros e não só deixar morrer, mas principalmente, deixar cheirar mal e isso
requer tempo.
Que possamos deixar
morrer os traumas e as inquietações, só assim compreenderemos a maior lição
desta história, a vida não se acaba no túmulo. Jesus é aquele que chora diante da ausência da
fé e manifestação da desesperança porque ele quer apenas nos ensinar: a vida é
sempre mais.
Gal, tu és por demais inteligente, intensa e precisa em suas colocações. Tu percebeste para além de si mesma. Percebo tuas palavras subirem a mesa e saltarem em várias direções, alcançando objetivos diversos. Como é bom perceber que aquela menina simples e sonhadora cresceu e se tornou numa mulher cheia de graça. Adoro ler seus textos e perceber tuas críticas que são de fato uma análise com critérios. A vida é sempre mais, sempre mais que a própria morte. O carpinteiro de Nazaré continua a ressuscitar Lázaros, sim continua. Somos prova viva disso, pois ressuscitamos um pouco a cada dia. Afinal de contas segundo Nietzsche “só há ressurreição onde há túmulos”. Ressurreição é o caminho da continuação, por isso a vida é sempre mais.
ResponderExcluirDey, muito grata pela reflexão facilitada...Abraços querido!!!
ExcluirMuito bom!! Quem dera, minha amiga Gal, que nós tivessemos sempre a certeza da afirmativa que inquietou o pastor Dey, para a mensagem e você para este texto." A vida é sempre mais", os percálcios, as aflições da vida as vezes nos deixam duvidosos quanto ao desejo do nosso maior amigo, Jesus Cristo, em nos revelar que de fato há infinitamente mais Dele para realizar em cada um de nós.
ResponderExcluirJOILTON.
É verdade Joilton há sempre mais de Deus para nós. Obrigada pela visita!
ResponderExcluirPoxa, que bom que existem pessoas que olham pro texto com os óculos da graça e extraem dele vida..
ResponderExcluirInteressante, a sensibilidade de Jesus que expressasse de maneira aparentemente insensível, ao atrasar sua chegada àquele ambiente de perplexidade faz com que “outros mortos” sejam ressuscitados além de Lazaro.
Um simples “atraso” e tantas pessoas ressuscitaram ao mesmo tempo. Fantástico!
Sabendo Jesus que a vida é sempre mais, se para que a promoção desta seja possível alguém tenha que morrer, que morra o amigo e que morra ele próprio, como o fez na cruz. Jesus é lindo!
Bjs Gal,
#souseufã
É verdade Léo, até Cristo morreu na cruz e sua morte trouxe vida e ressurreições diversas!!! Abraço querido! Sinto-me lisonjeada quando vc dedica um tempinho seu para ler meus textos.
ResponderExcluirRapaz tu arrebenta minha amiga. b om d++++++++++.
ResponderExcluirIchim
Valeu Ichim, vc faz parte disso!!!
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