No carrossel da minha infância
há crianças de sorrisos tristes:
giram, giram, giram e ficam tontas.
No carrossel da minha infância
há uma velha católica:
reza, reza, reza com muita fé.
No carrossel da minha infância
há um velho bruto e ateu:
segue, segue, segue cego.
No carrossel da minha infância,
a menina escolhe outros
caminhos.
(Glauce Souza)
Gal, vc sempre me surpreende com seus poemas e textos brilhantes.
ResponderExcluirPrimeiro estrofe remete uma parte do livro e filme: Capitães da Areia. Poesia emblemática e saudosa.
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