sábado, 31 de maio de 2014

ACALANTO DA MADRUGADA


A madrugada está aqui
e seus ruídos sem fim,
a coçar meus pensamentos.

a me conduzir no vento,
vento frio prazenteiro.

A madrugada está aqui
e meus desejos enfim,
a saltar sem medo,
a me revelar segredos.

A madrugada está aqui:
meu acalanto,
onde retiro o manto.
(Glauce Souza)


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